Calças folgadas, cores berrantes, flores grandes e pequenas, ousadia!
A década de 60 no Brasil não foi rica em termos de cultura, foi riquíssima. O tropicalismo é a prova disso, é o café com suita de Caetano Veloso, o seu Panis et Circencis que também é de Gilberto, é de Tom zé, é de Nara, é dos Mutantes, é seu, é meu, é de ninguém, e é de todos.
E se as formas musicais são livres, se há uma mistura de vários elementos nesse movimento de contracultura brasileiro, a moda também caminha contra o vento, sem lenço e sem documento!
Há uma releitura do verde-amarelismo, mas ao mesmo tempo há um desprendimento de padrões.
É inteligência, é criação, é comportamento, é atitude!
Use colorido, use feio, use bonito, use claro, use escuro...É proibido proibir!
Não podemos negar que o resgate de aspectos populares e arcaicos da cultura brasileira e um recheio de influências estéticas internacionais fazem-se presentes na tropicália e que isso é muito bem feito, faz parte dos nossos "guardados", dos nossos orgulhos. Não é tendência, é história!
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