James Newell Osterberg! Quem? Um jovem nerd americano, que usava óculos fundo de garrafa, tímido. Com muita conversa talvez conseguiríamos algumas palavras dele. Nos anos 60, ele começa a tocar bateria num grupo de colégio (The Iguanas) e em 1969, começa a parceria com Ron Asheton, Scott Asheton, Dave Alexander e James Willianson. Graças a um show do The Doors nascem os Stooges! Já sabe do que eu estou falando?
Iggy Pop liderou os Stooges por cinco anos. E quer saber? É engraçado saber e contar todas as peripécias (proibidas ou não) do até então nerd caladinho. Iggy ensaiava com a banda num lugar que “lixo”, era um elogio. Ele queria se destacar, e conseguiu. Num dos primeiros ensaios da banda, ele já aparece de sobrancelha raspada, coberto por um lençol, dizem que o detalhe da sobrancelha fora uma homenagem a um amigo. As apresentações eram performances, eram contorcionismos, eram sujeira, eram xingamentos…
Se tem alguém que pode dizer que já fez tudo, ou quase tudo nessa vida, esse alguém é Iggy Pop. E ainda pode fazer mais, porque acreditemos ou não esse que gravou albúm novo de jazz Préliminaires com a faixa King of the dogs, é aquele Iggy. Aquele de 1969! Ou seria uma das várias versões de James que perpassaram ao longo das décadas? Talvez sim, Talvez não. Nunca se sabe quando se trata de Iggy. Afinal, quem é James mesmo? Eu conheço Iggy Pop!
Ele já bateu de porta em porta atrás de abrigo, já se jogou em caco de vidro no meio de show, já vomitou na platéia enlouquecida por um “I wanna Be your dog” que fosse, já teve caso com nossas maiores queridinhas do rock, dentre elas Nico Icon, do Velvet Underground, já esteve internado por conta das drogas, já atuou em filmes (que em breve indicarei nos filmes da semana), e já formou parceria com Bowie! Mas deixemos os detalhes disso pra lá que o horário não permite.
Estamos falando de uma fase específica que se mistura ao passado e presente. E porque não dizer futuro? Estamos falando de anos 70, estamos falando do cara que influenciou o movimento que tanto ferveu a CBGB e o Max' Kansas City, estamos falando do que vem antes, do que inspira, do que move, do que cria. Antes de Legs McNeil sonhar em sair nas ruas colando cartazes de “Punk, vem aí”, James Newell Osterberg já havia criado, sem saber, tudo (ou grande parte) do que seria referência pra muita gente, pra muito grito, pra muito estilo. Alguém consegue ouvir Raw Power aí? No fun!
3 comentários:
Acho muito legal o jeito que você escreve esses "resumões" desses artistas incríveis.. Falar em filmes, Cry Baby não pode faltar! bjs
Ahhh, que bom que tu gostou! Fiquei até com medo que esse "jeito de escrever" não fosse agradar tanto, sei lá, mas pelo que as pessoas têm falado...fico feliz! Porque isso é uma coisa da qual gosto muito de falar, nem que seja uma vezinha por semana, como tenho feito. hahaha E Cry Baby é luz hein! hauahauaha
beijoooo!
Iggy Pop é vida!!
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